Ela está de calcinha colocada contra a parede. Elevo os braços dela abertos acima da cabeça espelhando meu corpo no dela, pressionando-a na parede. Minhas mãos empurram as mãos dela na parede, meus braços prendem os dela, meu peito em suas costas, meu quadril na sua bunda. Meus pés ao lado externo aos dela que estão um ao lado do outro, bem juntos, forçando manter suas pernas fechadas.
Ela sente o incômodo de estar presa contra uma superfície áspera, onde não consegue se mover para os lados sem se arranhar. Sente o tesão do domínio meu sobre ela, mas ao mesmo tempo confia.
O tesão cresce e ela empurra seu quadril para mim, tentando se esfregar no meu corpo, aumentando minha ereção que está a todo tempo em seu contato. Eu aperto seus pulsos (com força) e ela entende o recado: estou no comando. Aproximo do seu ouvido e digo: Fique quietinha, os movimentos serão meus, só meus. Nesse momento, pressiono minha mão no meio da suas costas mantendo-a na parede, num movimento rápido e violento, me abaixo para tirar a calcinha dela, enfiando a mão por debaixo e alcançando a frente dela, deslizando apenas até a altura dos joelhos,suficiente para atender meu desejo. Retorno na posição com todo meu corpo sobre o dela.
Como ela não consegue se mover, com desejo exaltado, move o pescoço, seu rosto procura o meu, desliza sua bochecha e queixo na minha barba, empurrando sua pele na minha, ela adora a maciez da minha barba, adora se esfregar nela, enquanto bafora de tanto que sua respiração é forte. Eu afasto meu rosto fora do seu alcance, como se quisesse puni-la e ela sussurra um gemido e um suspiro, mas logo volto com a boca no seu pescoço deslizando meus lábios formando beijos, mordidas e lambidas na sua pele. Ela contorce o pescoço empinando o queixo para cima gemendo e novamente forçando seu quadril para trás. Nossos corpos estão um sobre o outro e minha ereção encaixa entre suas pernas, procurando e encontrando uma lubrificação convidativa e quente.
Ela sente a penetração lenta, que dói ao entrar, mas logo se completa pela lubrificação e entra deslizando. Ela se alivia, achando que vou imprimir movimentos, mas não, penetro e fico imóvel. Também imóvel, pelo domínio, apenas emite contrações internas e eu respondo, também internamente o pulsar do meu pinto completamente duro, dentro e fundo.
Ela suspira novamente, desolada. Eu pressiono minha cabeça na nuca dela, impedindo o movimento do seu rosto também. Nossos corpos estão como se fossem um só, imóveis, como se estivessem amarrados um ao outro. Apenas trocamos contrações e pulsões internas.
Ela geme e sente as cócegas chegando, as tremulações nos joelhos indicam a proximidade de um ápice, mais alguns segundos e seu corpo relaxa e logo vem uma contração forte de seu quadril e pernas, soltando um "caralho" grave e lento pressionando lábios um contra o outro e fazendo escorrer gozo pelas pernas, indicando um orgasmo não esperado e quase impossível, devido à ausência de fricção e movimentos.
Antes mesmos de suspirar e pegar folego, com o corpo todo mole, eu pego nos seus quadris com as duas mãos e a jogo na cama de bruços, subindo sobre ela, que de olhos entreabertos, respirando com dificuldade, sem fôlego, apenas ouve bem no pé do ouvido:
- Agora eu posso começar com você.
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